Retina

A especialidade de retina na oftalmologia é dedicada ao diagnóstico e tratamento de doenças que afetam a retina, uma das partes mais importantes do olho. Qualquer problema nessa área pode causar distúrbios na visão e até mesmo cegueira.

 

O mapeamento da retina é o primeiro exame realizado pelo oftalmologista para avaliar toda a extensão da retina, incluindo a região central e periférica, o nervo óptico, o vítreo e os vasos sanguíneos. Esse exame é capaz de diagnosticar problemas como descolamento de retina, glaucoma, retinopatia diabética, entre outros.

 

Outros exames importantes para avaliar a retina incluem:

 

– Angiofluoresceinografia: avalia a circulação sanguínea da retina

– Tomografia de coerência óptica: gera imagens de alta resolução da retina

– Ultrassom ocular: usado quando a visualização da retina é dificultada

 

O descolamento de retina é uma doença grave que pode levar à perda total da visão se não for tratada por um especialista. Fatores de risco incluem miopia elevada, glaucoma e cirurgia de catarata.

 

Portanto, a especialidade de retina desempenha um papel crucial na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças oculares que podem comprometer seriamente a visão. Exames regulares com um oftalmologista são essenciais para a saúde dos olhos.

 

Córnea

A córnea é uma estrutura transparente localizada na parte frontal do olho que permite a entrada de luz e a formação de imagens na retina. A especialidade de córnea na oftalmologia se dedica ao diagnóstico e tratamento de problemas relacionados à córnea e à superfície ocular, como:

 

– Ceratocone: distúrbio que causa o afinamento e aumento da curvatura da córnea, levando a distorções visuais. O tratamento visa interromper a progressão e corrigir a dificuldade visual.

 

– Ceratopatia bolhosa: condição que causa formação de bolhas na superfície da córnea, resultando em dor e visão embaçada. O laser tem sido uma importante ferramenta para o tratamento desta condição.[3]

 

– Erosões recorrentes de córnea: episódios de descolamento da camada superficial da córnea, causando dor e sensação de corpo estranho.[3]

 

– Outras condições como síndrome do olho seco, ceratites, alergias oculares, distrofias corneanas, entre outras.

 

O especialista em córnea deve dominar diversas técnicas cirúrgicas, como transplante de córnea (penetrante ou lamelar), além de conhecer bem os exames diagnósticos e métodos terapêuticos como lentes de contato e diferentes tipos de laser. O objetivo é restabelecer a saúde e a função visual do paciente.

 

Glaucoma

 

O glaucoma é uma doença oftalmológica progressiva que afeta o nervo óptico e pode levar à cegueira se não for tratada adequadamente. Existem diferentes tipos de glaucoma, sendo os mais comuns:

 

– Glaucoma primário de ângulo aberto: é a forma mais comum de glaucoma, caracterizada por um aumento gradual da pressão intraocular devido a problemas na drenagem do humor aquoso. Geralmente é assintomático no início.

 

– Glaucoma primário de ângulo fechado: ocorre quando há um bloqueio repentino da drenagem do humor aquoso, causando um aumento agudo da pressão intraocular, com sintomas como dor, vermelhidão e visão embaçada.

 

O diagnóstico precoce é essencial, pois o glaucoma não tem cura, mas o tratamento pode interromper ou retardar a progressão da doença e evitar a perda irreversível da visão. O tratamento inclui o uso de colírios, tratamentos a laser e cirurgias para melhorar a drenagem do humor aquoso.

Portanto, a especialidade de glaucoma na oftalmologia é fundamental para identificar e tratar essa condição potencialmente grave, a fim de preservar a saúde ocular e a visão dos pacientes.

Lente de contato

O ambulatório de lente de contato é uma especialidade dentro da oftalmologia dedicada ao diagnóstico, prescrição e acompanhamento do uso de lentes de contato. Alguns pontos-chave sobre essa especialidade:

 

– O oftalmologista é o único profissional capacitado para avaliar se o paciente pode ou não utilizar lentes de contato, pois elas são corpos estranhos dentro dos olhos[3].

 

– O médico analisa o grau e a curvatura da córnea para determinar o tipo de lente mais adequado para cada caso. Isso é feito por meio de exames específicos.

 

– O ambulatório de lente de contato possui estrutura preparada para receber e orientar os pacientes durante todo o processo de adaptação, desde a indicação até o controle do uso da lente.

 

– Existem diversos tipos de lentes, como as gelatinosas ou rígidas, que podem ser usadas para correção óptica, terapêutica ou estética. O objetivo é facilitar o dia a dia e melhorar a qualidade de vida do paciente.

 

– É essencial seguir corretamente os cuidados de limpeza, armazenamento e tempo de uso diário das lentes para evitar problemas oculares graves.

 

Portanto, o ambulatório de lente de contato desempenha um papel fundamental no acompanhamento e orientação dos pacientes que utilizam esse tipo de dispositivo oftalmológico.

 

Plástica ocular

A plástica ocular é uma subespecialidade da oftalmologia que trata de alterações nas pálpebras, supercílios, vias lacrimais e órbita. Essas estruturas dão sustentação e proteção aos olhos, portanto, quando sofrem alterações, podem interferir diretamente na saúde ocular e qualidade de vida do paciente.

 

Alguns dos principais procedimentos realizados na plástica ocular incluem:

 

– Blefaroplastia: cirurgia para retirada do excesso de pele e gordura nas pálpebras superiores e/ou inferiores, que pode causar sensação de peso, coceira e perda de campo visual.

 

– Correção de ptose palpebral: quando as pálpebras superiores caem, obstruindo a visão.

 

– Correção de entrópio e ectrópio: quando as pálpebras estão viradas para dentro ou para fora, respectivamente, causando desconforto e inflamação.

 

– Tratamento de triquíase: quando alguns cílios crescem em direção anormal, atingindo o globo ocular.

 

– Tratamento de lagoftalmo: incapacidade de fechar completamente as pálpebras.

 

Portanto, a plástica ocular busca amenizar problemas estéticos e reparar anomalias que afetam a saúde e o funcionamento dos olhos.

 

Catarata

 

A catarata é uma doença ocular comum em que o cristalino natural do olho fica opaco, dificultando a passagem da luz e prejudicando a visão. Isso acontece porque o cristalino, que é uma lente natural responsável por focar a luz na retina, vai perdendo sua transparência com o passar dos anos.

 

Os principais sintomas da catarata incluem visão embaçada ou turva, dificuldade para enxergar à noite, sensibilidade à luz e ao brilho, e necessidade de trocar os óculos com frequência. No entanto, a catarata não causa dor e seu desenvolvimento é gradual, o que faz com que muitas pessoas não percebam a perda de visão no início.

 

O diagnóstico é feito através de um exame oftalmológico completo, que inclui testes de acuidade visual, exame com lâmpada de fenda para avaliar o cristalino, e exames complementares como retinografia e ultrassonografia ocular.

Esses exames permitem ao oftalmologista determinar se a pessoa tem catarata e em que estágio ela se encontra.

 

O único tratamento eficaz para a catarata é a cirurgia, que consiste em remover o cristalino opaco e substituí-lo por uma lente intraocular artificial. A cirurgia é rápida, dura em média 30 minutos, e é realizada com anestesia local. Após o procedimento, o paciente recebe orientações sobre cuidados pós-operatórios e pode voltar a suas atividades normais em poucos dias.

 

É importante ressaltar que a cegueira causada pela catarata é reversível com a cirurgia, que possui altas taxas de sucesso. Por isso, é fundamental que pessoas com suspeita de catarata procurem um oftalmologista para avaliação e tratamento adequado, a fim de evitar complicações e preservar a saúde visual.